sexta-feira, 13 de julho de 2007

Emílio e Maia: "Criadores do futuro"

Caro leitor, muito provavelmente você nunca ouviu falar em Emílio Favero e Carlos Maia. Pois esses dois empreendedores têm o poder de transformar o mundo a sua volta.

O mestre Peter Drucker dizia que "a melhor maneira de prever o futuro é criá-lo", pois bem, esses dois homens colocam essa afirmação em prática todas as manhãs.

Os dois comandam empresas brasileiras, o primeiro, Emílio, é sócio da empresa AlfaCitrus, produtora e distribuidora de laranjas e tangerinas. A história da família Favero começa com o pai, um pioneiro e sonhador, o senhor Aleixo Favero, daí o nome AlfaCitrus. A empresa prosperou e hoje os quatro sócios, sendo três seus filhos comandam o negócio.
Nesse mês de julho a AlfaCitrus deu um grande passo inaugurou seu novo packing house (barracão para limpar, classificar e embalar laranjas), além de uma nova loja no Ceasa Campinas. Você pode dizer: - Grande coisa! E eu respondo que é uma gigantesca conquista, porque é a concretização de um sonho. Há dois anos essa visão nasceu e concretizou-se. Isso é mais pura e nobre definição de visão estratégica, ou seja, sonhar e agir!

O outro grande empreendedor é o Maia, sócio-diretor da Casa Bugre, Supra e tantos outros negócios, ele têm o poder de enxergar distante. A sua história é marcada por superações, dificuldades, e muitas e muitas vitórias. Sua grande característica é a disposição para assumir riscos, para aventurar-se no desconhecido e desapegar-se do passado aconchegante. Maia é um exemplo da incansável busca das mudanças.

A característica predominante nesses dois exemplos de empreendedores e pessoas fantásticas, e o que faz com que eles sejam realmente diferentes, é o fato deles verem e agirem. Eles realmente criam o futuro como preconizava Drucker.

Obrigado pelo exemplo!

Sir Ernest Shackleton



A história de um grande líder

Hoje falarei de um grande líder Sir Ernest Shackleton. Para quem nunca ouviu falar, ele foi um navegador inglês que no início do século passado tentou ser o primeiro homem a chegar ao extremo sul do pólo Sul. O interessante da sua força, visão e liderança começava na seleção dos "candidatos" para essa expedição, durante as entrevistas Shackleton questionava-os sobre habilidades como saber tocar algum instrumento ou jogar Bridge (um tipo de jogo de cartas)...talvez ele pressentisse que passariam por maus momentos e que seria importante algo para entreter o grupo.

A bordo do Endurance a Expedição Imperial Transantártica partiu para o polo Sul, e de lá como poucos imaginavam voltariam quase dois anos depois. A saga começou quando o gelo da Antartica fechou apenas a um dia do ponto de partida da expedição de trenó para o objetivo final do grupo. Assim, o barco ficou preso e a deriva, a temperatura chegou a menos 20 graus, foram meses sem sol, até que perderam o barco que pressionando pelo gelo afundou... Nesse momento Shackleton disse "Perdemos o barco, agora vamos voltar para casa!" O grande líder rapidamente mudou o foco e deu novo ânimo ao grupo.

Ele era reconhecido por sua dedicação e preocupação com seus comandados. No decorrer da tragédia, deu inúmeros exemplos de desprendimento e companheirismo. Para ele, seria imperdoável encontrar algum de seus homens morto.

Os homens, construíram um acampamento improvisado e a idéia agora era caminhar pela banquisa de gelo, carregando os três botes até atingirem uma abertura para o mar, essa espera demorou 6 meses.

Um grupo de seis pessoas incluindo Shackleton, partiu com os botes e encontraram ventos de 130 km/h e ondas imensas, no famoso cabo Horn...sem falar nos furacões.

Foram 17 dias sob as mais terríveis condições, até que finalmente chegaram à Ilha Geórgia do Sul e ainda precisaram enfrentar 36 horas de caminhada para chegar à estação baleeira. Estavam salvos, mas para Shackleton só havia um pensamento: resgatar os homens que ficaram na Ilha Elefante.

Só após três meses, a bordo de um pequeno rebocador cedido pelo governo chileno, Shackleton chegou a ilha onde deixou seus companheiros. Todos os 28 homens voltaram a salvo para suas casas.

Agora imaginem como foi conduzir um grupo nessas condições de estresse? Pois Sir Ernest Shackleton conseguiu.

Caros leitores, inspirem-se nesse grande líder!

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Um homem chamado Peter Ferdinand Drucker


Para quem não conhece esse senhor, que faleceu no inicio do ano passado (2006), já no alto dos seus 96 anos, era um consultor e principalmente um escritor como gostava de ser chamado. Drucker pensou e transformou a administração em algo extremamente simples a nós mortais, sempre com livros e artigos legíveis e desafiadores.

Há uma história que diz na década de 40, durante uma forte chuva, ao passar pela Burlington Arcade, entrou para ver uma exposição sobre a arte japonesa, isso o empolgou tanto que além de lhe transformar num conhecedor profundo do assunto, o ajudou a apurar seu senso de detalhes, assim passou a construir os cenários estratégicos do futuro, antecipando muitas das mudanças que viriam.

Drucker, com toda a sua humildade dizia que não fazia previsões "apenas olho para fora e vejo como o que acontece no mundo hoje afetará o amanhã". Drucker também era um apaixonado por pessoas e sabia que esse era e sempre será o maior ativo de uma empresa.

Sobre o Brasil fez um breve e sábio apontamento na Revista Exame, 754, no ano de 2001, "Educação, para mim, deveria ser a próxima e principal indústria em crescimento no país - e é a industria na qual a nova tecnologia da informação oferece as maiores oportunidades para desenvolvimento rápido e mudanças profundas, especialmente num país tão vasto quanto o Brasil."

Obrigado Drucker!

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Educação na Melhor Idade


Nesse último sábado tive uma grata experiência...fui a formatura da minha mãe como Assistente Social! Que maluquice em? Mas isso foi possível por alguns motivos: o primeiro porque ainda bem que existem universidades, como a Metodista, preocupadas com a formação de pessoas que ainda tem muito a oferecer para a sociedade, o outro motivo é que existem pessoas interessadas em aprender e contribuir cada vez mais consigo e com o mundo a sua volta.

Durante a formatura houve uma frase marcante da oradora da turma, Vera, "Em nossas aulas trocavamos receitas, remédios, idéias e ideais" achei muito verdadeiro isso e imagino como não foi rica essa experiência para os alunos que com seus no mínimo 50 anos trocaram informações e pensamentos. Outra frase marcante foi a do paraninfo que era mais ou menos assim "sábios são aqueles que estudam e aprendem como se fossem viver eternamente e vivem intensamenente como se fossem morrer amanhã"

Parabéns jovens senhoras e senhores...em especial a minha mãe que mostrou-se uma mulher de fibra e de muita sabedoria. Que orgulho!